sexta-feira, 1 de abril de 2011

1º de abril

"Depois de uma briga, sem algum motivo convincente, naquele silêncio pós-discurssão. Ele de tromba e Ela aos prantos... Ela pede um abraço. Ele sem querer dar o braço a torcer, se vira, sem olhar nos seus olhos e estende os braços: "Pode me abraçar." Depois de alguns minutos, tão juntos que dava pra sentir as batidas dos corações magoados... Ela diz:
- O que você está sentindo agora, ao me abraçar?
Ele: - O que você está sentindo?
Ela: - Perguntei primeiro, me responda que eu te digo.
Ele: - Não, eu quero saber... me diga você!
Ela: - EU perguntei primeiro, me responda, por favor...
Depois de alguns segundos, sem saber o que pensar, ele a responde:
- Não sei dizer o que estou sentindo agora.
Ela: - Como não sabe dizer?
Ele: Nem tudo a gente sabe explicar. Agora me diga você.
Ela: Eu sinto uma paz...
(Passam segundos como se fossem minutos...)
Ele: - Só isso?
Ela: - Ainda não terminei de falar.
Ele: -  Então continue.
Ela: - Sinto paz... paz de espírito... cumplicidade... e vejo lembranças...
Ele: - Lembranças boas não é? Momentos bons, que já passou...
Debruçada nos ombros Dele, todo molhado de suas lágrimas, quase sem forças para responder Ela termina:
- É."

E agora é o que vem a cabeça: Por que nos prendemos tanto ao passado? E no passado, quando ainda era presente por que achavamos ruim o presente? Será que não vale a pena apenas viver o dia de hoje? Por que lidar com pessoas é tão difícil? Um dia tá sol, outro dia tá chuva...
Seria muito fácil se conseguíssimos mandar no nosso coração e agir sempre com a razão...

"Nem tudo o que a gente quer, é como tem quer ser."

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